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Brasil e EUA: Haddad comenta impacto das novas tarifas de Trump

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou na última quinta-feira (13) a necessidade de cautela diante das recentes medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre as ações divulgadas, está a imposição de tarifas de reciprocidade sobre países que adotarem impostos sobre importações norte-americanas. Essa nova política tarifária tem sido classificada como parte da estratégia dos EUA para reforçar a segurança econômica e nacional, abrangendo tanto aliados quanto concorrentes comerciais. Além disso, Trump mencionou possíveis sanções ao bloco econômico Brics, do qual o Brasil faz parte.

Em entrevista, Haddad afirmou que o Brasil não precisa temer essas medidas, pois a balança comercial entre os dois países é favorável aos Estados Unidos no que se refere aos setores de bens e serviços. Segundo o ministro, o governo brasileiro evitará reações precipitadas e aguardará ações concretas para avaliar os impactos reais das novas diretrizes comerciais.

“A balança comercial é superavitária para os Estados Unidos, considerando bens e serviços. No caso de bens, o saldo é praticamente equilibrado. Portanto, não há motivo para preocupação. Não estamos diante de um parceiro que importa muito do Brasil e exporta pouco; na verdade, a situação é inversa. O governo brasileiro seguirá com prudência, analisando as medidas anunciadas e assegurando que a reciprocidade seja respeitada nas relações comerciais bilaterais.” – declarou Haddad.

Tarifas e cronograma de implementação

Embora as novas tarifas não entrem em vigor imediatamente, a equipe econômica dos Estados Unidos já iniciou a análise das relações comerciais bilaterais, o que pode resultar na imposição das tarifas em algumas semanas. De acordo com informações divulgadas pela Casa Branca, esses estudos serão concluídos até o dia 1º de abril.

O novo secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, indicado por Trump, destacou que o governo realizará uma avaliação detalhada por país antes da implementação das novas tarifas. Durante sua campanha, Trump prometeu reduzir os custos para os consumidores americanos, mas admitiu que pode haver um aumento inicial de preços em consequência das novas medidas tarifárias. “Tarifas são benéficas”, declarou o presidente norte-americano, reforçando sua defesa da estratégia protecionista.

Diante desse cenário, o Brasil acompanha de perto os desdobramentos das políticas comerciais dos EUA, enquanto mantém sua posição estratégica na economia global.

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