O Brasil está prestes a passar por uma transformação tributária significativa com a aprovação da reforma tributária. Em 2027, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) substituirá o atual PIS/COFINS, visando simplificar o complexo sistema tributário vigente. Para mais de 4 milhões de empresas, essa mudança representará uma reestruturação completa de seus processos fiscais.
Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, destaca que a CBS não é apenas uma mudança de nomenclatura, mas uma alteração estrutural que exigirá uma nova abordagem tributária. As empresas precisam, desde já, ajustar seus sistemas, renegociar contratos e revisar seus preços para se adequarem às novas exigências. Aquelas que postergarem essas adaptações para 2027 poderão enfrentar prejuízos significativos, especialmente as optantes pelo Lucro Presumido e Simples Nacional que atualmente não operam com créditos e débitos tributários.
O ano de 2025 será crucial para as empresas que desejam se preparar adequadamente para essa transição. As principais ações recomendadas incluem:
- Mapear os impactos na cadeia de fornecedores e valor;
- Revisar e atualizar os sistemas fiscais e contábeis;
- Implementar tecnologias que garantam conformidade e precisão nos cálculos;
- Registrar todas as compras e pagamentos em tempo real.
Empresas que já estão ajustando suas estratégias para reduzir o ônus tributário e aumentar a competitividade tendem a se beneficiar com a reforma. Por outro lado, aquelas que ignorarem o impacto das mudanças correm o risco de enfrentar penalidades e prejuízos financeiros.
Lucas Ribeiro enfatiza que a reforma tributária oferece uma oportunidade para transformar as empresas. Aquelas que compreenderem e se planejarem antecipadamente estarão em posição de liderança, enquanto as que permanecerem inertes podem enfrentar sérias dificuldades para sobreviver no novo cenário tributário.
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