COVID-19, a pandemia e os tempos de crise financeira podem ser revertidos em prosperidade e desenvolvimento. Alerta, essa é a oportunidade de mudar a sua empresa.
COVID-19, hoje, dia 03 de abril de 2020, o mundo está em alvoroço. Jamais imaginava ver a Big Apple como vejo hoje. Estou escrevendo isso, porque quem me ler no futuro, que tiver sobrevivido, precisa situar o contexto histórico dos dias atuais.
O Brasil passa, como de resto o mundo, por grandes inseguranças e o Governo não sabe bem o que fazer com o desemprego, as empresas, os impostos, as dívidas.
Discute-se, hoje, até se deve ou não ficar em casa – isolado – havendo sérias divergências a respeito de tudo.
As empresas enfrentarão grandes dificuldades nos próximos dias, ou meses ou anos. Já se vivia de inseguranças no passado recente e sentia-se dificuldades desde 2016, mais ou menos.
Eis que agora, diante da crise, todos se revestiram de “bonzinhos” e de solidariedade. Pasmem, até o fisco tem feito concessões e juízes estão dando liminares nunca imaginadas.
Portanto, o momento é muito propício para que empresas possam fazer reestruturação, até porque o CNJ flexibilizou bastante a lei de recuperação judicial.
No cenário extrajudicial há uma sensação no ar de que todos os acordos serão revistos, semelhante – em parte – ao que aconteceu no Plano Cruzado.
Portanto, de uma forma ou de outra, é momento de acertar a vida. Discutir dívidas. Alterar prazos de pagamento. Deixar de pagar. Diferir, suspender e fazer tudo que não se admitida antes.
O que se pode admitir é “ficar escancarado com a boca cheia de dentes, esperando a morte chegar”, fraseando o filósofo baiano Raul Seixas. É hora de dar uma guinada nos negócios.
Quem viver, verá que em futuro próximo juízes voltarão ser juízes, a justiça do trabalho virá com a costumeira voracidade contra as empresas, para vingar a medida provisória da flexibilização de empregos. O fisco virá novamente como um leão desalmado.
Então, empresário é hora de reestruturar e aproveitar o momento, porque se demorar muito a vaca vai para o brejo.
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