No momento, você está visualizando Economia brasileira está devagar, quase parando

Economia brasileira está devagar, quase parando

Gostou? Compartilhe:

A economia brasileira apresentou um desempenho lento ao encerrar o ano de 2023 e iniciar 2024, confirmando as expectativas de um crescimento significativamente inferior em comparação ao ano anterior. Projeções de diversos institutos e consultorias indicam uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) negativa ou muito baixa no último trimestre de 2023, persistindo na mesma tendência para o primeiro trimestre de 2024.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) estima que o crescimento do PIB no último trimestre de 2023 tenha sido próximo a zero, prevendo uma queda de 0,1% nos primeiros três meses de 2024 em relação ao trimestre anterior. Outras análises, como as da consultoria Tendências e da MB Associados, divergem nos números, apontando diferentes cenários para o desempenho econômico.

Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro Ibre-FGV, destaca dois desafios para o crescimento em 2024. Primeiramente, o impulso estatístico do final de 2023 para 2024 é menor do que o observado no período anterior. Além disso, o componente exógeno do PIB, impulsionado pelo setor agropecuário em 2023, é previsto para ser mais modesto em 2024.

A incerteza em relação à situação fiscal do país continua influenciando as decisões de investimentos, apesar das expectativas de redução nas taxas de juros. O cenário fiscal, que passou de superávit em 2022 para déficit em 2023, contribui para a complexidade do quadro econômico. A meta do Ministério da Fazenda para o resultado fiscal deste ano é um déficit zero, enquanto as estimativas de crescimento do PIB variam entre as previsões do governo e as expectativas de instituições financeiras.

A expectativa de que a economia ganhe impulso no segundo semestre de 2024, à medida que a redução da taxa básica de juros avança, é destacada por alguns analistas. No entanto, preocupações com o nível de investimento na economia, a taxa de desemprego e a dinâmica do consumo são desafios que persistem.

Embora haja setores que demonstraram crescimento, como o consumo de energia e as vendas de papel e papelão ondulado, a incerteza quanto à retomada econômica significativa permanece, influenciada por fatores como o baixo nível de investimento e a complexa situação fiscal.

Gostou da matéria? Não deixe acompanhar nosso blog diariamente. Caso tenha dúvidas ou queira tratar desse ou outros assuntos jurídicos, entre em contato com a nossa equipe.


Gostou? Compartilhe: