Você conhece a origem da palavra ou do termo mentoria?
Você sabe o que é mentoria jurídica?
Primeiramente, quero remeter o estudo à mitologia grega. Ulisses tinha um filho que se chamava Telêmaco. Quando Ulisses partiu para a guerra, ele deixou um cidadão, um erudito, um professor, de nome Mentor. Esse Mentor, enquanto Ulisses estava na guerra de Troia, foi encarregado de dar aulas e monitorar ou mentorar o seu filho Telêmaco.
Por isso, o termo mentoria vem desta época. Pois bem, ultrapassada a fase da mitologia grega, que sempre me inspira, vou lhe falar da mentoria jurídica.
A mentoria jurídica é diferente da consultoria jurídica, porque a consultoria jurídica trata de um caso em espécie, ao passo que a mentoria jurídica ajuda o empresário a entender melhor o manejo, a convivência com os aspectos jurídicos de um modo geral. O nosso blog faz mentoria jurídica através da minha pessoa, Juvenil Alves, e a partir de agora farei publicações com o nome de Mentoria Jurídica, sempre me remetendo a ideia da mitologia grega e transformarei você, quem sabe, desculpe a brincadeira, em Telêmaco, enquanto Ulisses viaja para a guerra de Troia.
Portanto, quero lhe dizer, porque eu me habilito a fazer mentoria jurídica? Prezado, estou com 64 anos indo agora para 65. Há 40 anos dedicando a gestão jurídica, a advocacia, a escrituras, a palestras, a seminários, a blogs de conteúdo mais recentemente, a visitas, a palestra indoor, em seminários, tanto no Brasil quanto no exterior.
Derivado da minha formação em filosofia, e depois teologia e direito, me meti também a trabalhar como conselheiro nesta etapa jurídica. E, portanto, quero lhe dizer que receberá conteúdos meus de mentoria jurídica.
Você, como patriarca, como dono de empresas, precisa pensar em formar herdeiros ou formar sucessores. Eu percebo, senhores, e tive uma conversa maravilhosa anteontem à noite, na cidade de Abaeté, Minas Gerais, com o empresário que me apresentou seu filho. Nesta conversa, fomos falar de uma extrema dificuldade que o empresário tem numa execução fiscal, que poderia envolver os bens da família, e confesso, com certo risco de perder este bem, até mesmo de longo prazo.
Participou da reunião um jovem de uns 32 anos e seu pai de 70 anos. Fiquei lisonjeado, aquele pai treinou seu filho não para ser herdeiro, mas para ser sucessor. O filho tomou, junto comigo e o pai, decisões extremamente sensatas, que por vezes eu não encontro em vários sucessores que vejo pelo mundo afora. E quando vejo alguns filhos despreparados, eu sinto que o pai, o dono da empresa ou do empreendimento, o treinou ou preparou para ser herdeiro, ou seja, para receber os bens que o pai havia acumulado.
Acontece, senhores, que a insegurança jurídica que campeia no Brasil nos últimos 30 anos mudou muito e muito a vida de muita gente. Há uma voracidade fiscal enorme, há um estado policialesco, há pressão de todas as formas, há interpretações muitas vezes equivocadas de jovens do Ministério Público, das auditorias fiscais, e muitas vezes, mesmo a gente com mais experiência, percebendo que essas atuações, denúncias de Ministério Público são infundadas, e muitas são, a gente tem dificuldade de resolver isso de curto prazo no judiciário. Também, senhores, muitas vezes formado hoje, por jovens juízes que poucas experiências de vida têm, embora às vezes com alguma cultura jurídica.
Portanto, o que eu levo a dizer como mentoria jurídica, estreando o episódio número um do meu blog, afinal, você está formando sucessor ou herdeiro? Eu penso que a gente deve caminhar primeiro para formar um sucessor, preparado para enfrentar intempéries, preparado para seguir a vocação da empresa. E ele sendo sucessor, tornar-se-á herdeiro no futuro.
Todos os pais que inverteram, pretenderam inverter ou fizeram, por omissão ou por não conhecimento, terão problemas com os sucessores. Falo isso porque dá tempo em muitos casos, em outro não dá mais. Digamos, o meu filho é extremamente herdeiro, não é sucessor. Então, é preciso pensar num planejamento muito mais sério.
A mentoria jurídica de hoje, fazendo remissão à mitologia grega, é para que você passe a pensar, eu estou formando sucessor ou herdeiros? Este pai da cidade de Abaete que esteve aqui, ele formou e está formando sucessor.
Hoje pela manhã eu recebi ligação de seu filho, dando um planejamento muito correto à conversa que nós tivemos, que inclusive representa parte de perda da herança deste filho, mas resolve o problema da família como um todo. Caso esse filho, senhor, fosse herdeiro, ele deixaria a bomba explodir no colo do pai.
E olha que tenho visto isso nas minhas andanças. Como que tenho contribuído com isso? Estudando a herança da família, estudando a empresa, a vocação de cada um, e fazendo um planejamento estratégico, societário, correto.
Aproveito da minha formação também em psicanálise para entender melhor o que se passa. Hoje, como mentoria jurídica, vai aí este tema para a sua reflexão. E olhe, não estou aqui para buscar respostas, estou para fazer perguntas a você. Que a partir desta pergunta, você saberá desenrolar muito bem este novelo.
E eu falo, é sem juridiquês e direto ao ponto. Você está criando na empresa ou na família, sucessor ou herdeiro?Eis aí o seu dever de casa.
Blogamos hoje sobre mentoria jurídica, sem juridiquês, com bastante mineirês.
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