COP 27 — Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas
A COP 27 foi realizada no Egito. Com participação ativa do Brasil, a reunião foi importante para reafirmar metas e assegurar a implementação de ações urgentes sobre o clima.
“O Brasil é um dos países que ratificaram o tratado conhecido como UNFCCC e, por essa razão, é um dos componentes da Conferência das Partes (COP). A participação da delegação brasileira, que é hoje composta por setores importantes da nossa sociedade civil, a exemplo dos movimentos sociais, povos tradicionais, ambientalistas e pesquisadores, representantes de empresas e dos governos estaduais e federal, é de extrema importância para o avanço da pauta ambiental e climática no país.”
“A COP 27 representa um marco na política ambiental e climática brasileira, tendo em vista o retorno da participação da sociedade civil nas discussões e a ida de uma grande parte dos membros do novo governo eleito no ano de 2022, que serão os responsáveis pela implementação dos acordos decisórios nos próximos quatro anos. Entre os compromissos assumidos estão a redução das emissões de gases em até 50% até o ano de 2028 e o desmatamento zero, reiterando a importância de ações imediatas para a mitigação dos efeitos do aquecimento global e das mudanças climáticas.”
Não há outro caminho: ou o Brasil acaba com o desmatamento ou o desmatamento acaba com o Brasil – atualizando uma famosa frase do século 19 que desdenhava da biodiversidade brasileira.
O novo governo parece ter entendido isso. Não se trata mais apenas da Amazônia, apesar de sua enorme importância para o clima e a biodiversidade global: é preciso eliminar todo o desmatamento e de todos os biomas – promessa que o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva fez em seu primeiro discurso logo após ser eleito, e repetiu em sua passagem pela COP27.
Foi um recado para o mundo: a melhor prova, possível de ser dada antes da posse, em 1º de janeiro, de que o Brasil voltou com toda força à diplomacia climática internacional. Mas foi também um recado para os brasileiros da direção que os esforços governamentais seguirão. Por esforços, entenda-se políticas públicas, acordos internacionais, financiamentos e outras formas de estímulo. A largada só será dada em 1º de janeiro, mas o percurso da corrida já está claro.
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