O ano de 2016 foi muito difícil para os contribuintes brasileiros. Alta carga tributária. Recessão. Complexidade das leis, tudo gerou um ambiente muito hostil e de grande insegurança. Nunca vi tempos tão inóspitos.
Tenho notado que há ainda grande incompreensão quanto ao tema Planejamento Tributário. Não se deve entender que planejamento é apenas a busca de “pagar menos”. É muito mais do que somente economizar.
Em verdade o Planejamento Tributário é encontrar uma forma de melhor gerir o departamento fiscal, para se for o caso gerar economia, mas muito para evitar passivos e melhor planejar situações futuras, inclusive a inadimplência. É um processo sistêmico e muito abrangente. Quem buscou com o planejamento apenas deixar de pagar, tem hoje passivos gigantescos.
Não há mais ambiente para improvisar em gestão tributária. O fisco tem sido grande adversário dos contribuintes. Quando foi diferente?
O vídeo que se segue foi feito nessa perspectiva. Muitos empresários pensam somente em diminuir o pagamento, mas se esquecem de que a inadimplência futura (que sempre acontece), deve ser pensada antes mesmo de sua ocorrência.
Além do mais, poucas são as brechas para que pagamentos sejam feitos a menor, restando escolher a melhor forma de tributação e planejamento estratégico-comercial. Foi-se o tempo que as leis possibilitavam interpretações mais favoráveis aos empresários. Aliás, nem a lei hoje é benéfica e muito menos seus interpretes. Só há remédio de madrasta nessa seara.
Com minha costumeira sinceridade e com a vivência de 35 anos na área tributária, estou compartilhando a reflexão sobre o tormentoso tema, evitando que sejam criadas quimeras e desviando o nosso cliente do foco a ser perseguido, que passa por longevidade das operações e segurança jurídica para a empresa e seus sócios, buscando também um convívio melhor com os stakeholders, sobretudo em ambiente de polícia fiscal, como a vivida nesses tempos. Empreendedor é hoje o culpado por todos os males do mundo!
Nesse momento ter segurança jurídica para trabalhar, já é grande vantagem. Não sem razão se diz em Minas “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
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