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Principais golpes financeiros contra o MEI e o pequeno empreendedor

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Golpe do falso site do MEI

Um dos esquemas mais comuns é o golpe do falso site do MEI, em que os fraudadores criam sites falsos, com uma aparência muito similar à do portal oficial do empreendedor, que funciona dentro do site do governo e é acessado por meio de uma conta Gov.br. 

Como funciona: Os fraudadores mandam links em e-mails, WhatsApp ou anúncios na internet prometendo benefícios ou serviços para atrair o empreendedor. Ao clicar no link, ele é direcionado para o site falso e, ali, acaba fornecendo dados pessoais ou bancários. As promessas vão de apoio para acelerar a inscrição, fazer a declaração anual de faturamento ou aumentar o volume faturado pelo MEI.

** Lembre-se: A inscrição no MEI é gratuita e é muito fácil de fazer, assim como a declaração anual de faturamento. Não é possível aumentar o teto de faturamento do MEI. 

Como evitar: Ao acessar qualquer página na internet, confira o endereço que aparece na barra do seu navegador para garantir que ele é oficial e seguro. Páginas do governo começam sempre com www.gov.br/ seguido do nome da página que, neste caso, é empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor. Sites que terminam com “.com”, “.com.br”, “.org.br”, entre outros, não são públicos. Outra boa ideia é verificar se antes do endereço há um cadeado de segurança do site. Verifique, ainda, se o endereço do site tem o HTTPS assim, com a letra S no final (HTTPS://nomedosite.com.br). Isso indica que o site é protegido pelo certificado digital SSL. 

Golpe do QR Code falso

Com a popularização do PIX, um esquema que vem vitimando não apenas pequenos empreendedores, mas também o público geral é o golpe do QR Code falso.

Como funciona: Os fraudadores enviam um QR Code que supostamente corresponde a alguma conta que você deve pagar. Depois que a transação é feita, você descobre que o dinheiro foi parar na conta dos golpistas. O golpe também pode ser aplicado no ponto de venda. Neste caso, o fraudador se aproxima do local onde os comerciantes costumam deixar o QR Code à vista para o consumidor escanear e colam um QR Code falso por cima.

Como evitar: Sempre que escanear um QR Code, confira o nome do beneficiário informado pelo banco, antes de confirmar o pagamento. Se o nome for diferente do que você espera, não pague. Fale com o lojista ou vendedor e confirme o nome e CPF do beneficiário do pagamento.

Golpe do falso boleto

O alvo do falso boleto pode ser uma dívida inexistente com a receita, o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), ou a mensalidade do plano de saúde que o empreendedor de fato possui. Só que, ao pagar o falso boleto, o dinheiro vai parar na conta do fraudador.

Como funciona: O golpista envia à vítima um boleto idêntico ao que ela costuma pagar todo mês. Às vezes, as informações são iguais às dos documentos verdadeiros. Acostumado a pagar uma fatura daquele tipo, o empreendedor acaba não conferindo detalhes importantes, como o nome do beneficiário que aparece na hora de confirmar a transação.

** Lembre-se: o DAS é o único pagamento de impostos que os MEIs fazem à União. Ele é emitido facilmente pelo portal oficial do empreendedor.   

Como evitar: Antes de pagar qualquer boleto, confira atentamente os dados do beneficiário (nome e CNPJ), a data de vencimento e o valor, para ter certeza de que a cobrança corresponde ao que você está pagando. Cheque também os três primeiros dígitos do código de barras para conferir se correspondem ao número do banco responsável pela emissão do documento. É importante saber que o DAS, desde 2016, é emitido exclusivamente pelo site oficial do MEI, que faz parte do portal gov.br. 

E-mails com pedidos de retificação

Quem é MEI sabe que, anualmente, é preciso realizar a Declaração Anual do Simples Nacional (DASN SIMEI). Os golpistas também sabem disso e criaram este golpe que acaba confundindo o microempreendedor com pedidos de retificação do documento. 

Como funciona:  O empreendedor recebe no e-mail ou WhatsApp um link de retificação. É ao acessá-lo que os criminosos agem, instalando no computador vírus e programas espiões que capturam dados pessoais e bancários da vítima. Essa prática é conhecida como phishing e já falamos sobre ela na matéria sobre golpes e fraudes virtuais.

Como evitar: Nunca clique em links, anexos de e-mails ou mensagens de destinatários desconhecidos. Se você quiser checar a veracidade da comunicação, digite o endereço oficial da página diretamente no navegador, ao invés de acessar o link enviado. Além disso, vale lembrar que a Receita Federal não manda mensagens via e-mail sem a autorização de contribuintes, nem autoriza terceiros a fazê-lo em seu nome. Toda a comunicação é feita por meio do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-CAC), na página oficial da Receita Federal.

Falso auxílio social do empreendedor

Em decorrência da crise causada pela pandemia de COVID-19, muitos empreendedores enfrentam um momento difícil. Aproveitando-se deste contexto, fraudadores começaram a oferecer, em nome do Sebrae, um suposto auxílio financeiro para ajudar os microempreendedores. 

Como funciona: Os fraudadores criam sites falsos e enviam e-mails para as vítimas oferecendo o falso auxílio. Ao acessar e preencher as informações requisitadas para receber o dinheiro, você acaba deixando seus dados pessoais e bancários com os golpistas, que podem utilizá-los para pedir empréstimo no seu nome ou até mesmo acessar sua conta no banco.

Como evitar: O único tipo de auxílio oferecido pelo Governo Federal durante a pandemia foi o Auxílio Emergencial, que deixou de existir. Hoje, está em vigor o Auxílio Brasil. Para quem está apto a receber, o cadastro deve ser feito exclusivamente pelo portal oficial da Caixa Econômica Federal. Portanto, se você receber um e-mail oferecendo qualquer tipo de auxílio empreendedor, tenha certeza: é golpe.

Quer saber mais sobre o tema? Acione nossa equipe pelo Chat no site, estamos prontos para lhe atender.


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