No momento, você está visualizando Renegociação de dívidas estaduais Custará até R$ 106 Bi

Renegociação de dívidas estaduais Custará até R$ 106 Bi

Gostou? Compartilhe:

O governo federal enfrenta desafios financeiros significativos com a recente sanção da lei que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Segundo o Tesouro Nacional, a medida pode gerar um custo de até R$ 106 bilhões nos próximos cinco anos.

Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei prevê descontos nos juros, parcelamento das dívidas em até 30 anos e a criação de um fundo de equalização federativa, que beneficia estados com boas condições fiscais.

De acordo com a análise do Tesouro Nacional, dois cenários extremos foram avaliados para medir os impactos potenciais:

  1. Cenário sem amortização extraordinária: Se os estados não realizarem amortizações extras e pagarem uma taxa de juros real de 2% ao ano, o impacto total será de R$ 106 bilhões entre 2025 e 2029.
  2. Cenário com amortização máxima permitida: Nesse caso, os estados amortizariam até 20% das dívidas, reduzindo a taxa real de juros a 0%. Esse cenário poderia gerar um ganho de R$ 5,5 bilhões para a União, com a transferência de ativos estaduais à União superando R$ 160 bilhões.

Apesar de um possível custo financeiro, o Tesouro Nacional acredita que o Propag trará benefícios significativos, como a pacificação das relações federativas e maior previsibilidade no recebimento de ativos.

Especialistas da equipe econômica ressaltam que, embora a lei não impacte a meta fiscal, há implicações financeiras que demandam atenção.

“Com o Propag, buscamos construir um futuro de menor litigiosidade e maior previsibilidade fiscal”, destacou o Tesouro em nota oficial.

Gostou da matéria? Não deixe acompanhar nosso blog diariamente. Caso tenha dúvidas ou queira tratar desse ou outros assuntos jurídicos, entre em contato com a nossa equipe.

Siga nossas redes e fique por dentro de assuntos como esse e muito mais!
Instagram
Spotify
Linkedin
Whatsapp


Gostou? Compartilhe:

Deixe um comentário