O que fazer para conviver com tão adversa realidade?
Nada é tão ruim, que não possa piorar. A Carga Tributária brasileira não é somente a mais alta do mundo, mas a mais alta em uma década.
Mas a pergunta que se impõe é a seguinte: o que o contribuinte pode fazer para reduzir a carga tributária?
NADA. Pagar o Pato.
Num país com tanta desiguldade, com alto preço de corrupção e com diversidade tão acentuada, o contribuinte nada pode fazer na gestão de políticas publicas. Tem que fazer o seu dever de casa.
Não fosse só isso, a Crise Coronavirus deverá financiar todo o “mundo”, por isso o dinheiro sairá do Estado. A Receita Federal até agora nada flexibilizou em plena guerra.
De toda forma, o contribuinte pode buscar meios legítimos de gerir o sistema tributário brasileiro dentro de sua atuação. Isso mesmo, pode cumprir a lei e pagar menos tributos, escolhendo regime tributário mais adequado, mudando logística, trabalhando em diversas plataformas societárias e outros expedientes.
Mas é fácil fazer isso? Não é tão dificil e nem tão fácil, basta encontrar o especialista em fazer o planejamento correto.
Eu não sei fazer automóvel. Deixo de ter um bom carro? Não, procuro quem sabe fazer para mim e adquiro o produto.
Ficar lastimando que reformas tributárias vão resolver a vida do empresário é como acreditar que remédio de madrastra cura.
A hora, sobretudo agora, é de buscar melhorar a gestão tributária.
Termino, dizendo que muitos contribuintes erram na adoção do regime de tributação federal. Já escreví que Simples é bom só para o governo e foi um engodo para contribuintes. Portanto, caia na real e em época de prejuízos o lucro real é a melhor saída, principalmente se souber fazer boa gestão nos créditos de pis/cofins e não interpretar de forma conservadora o credimamento.
Dai a César, o que é César.
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