A partir do dia 14/02 (segunda-feira), os brasileiros podem saber se há algum dinheiro “esquecido” nos bancos ao consultar um novo sistema do Banco Central. Calcula-se que há cerca de 8 bilhões de reais em instituições financeiras que ainda não foram resgatados por clientes.

Esse sistema de consulta do Banco Central permite que você saiba se existe algum dinheiro a receber de bancos ou outras instituições financeiras, devido a contratos encerrados com saldo ou cobranças indevidas. Se houver dinheiro a receber, a consulta indica a instituição e o valor. Também explica como solicitar a devolução. O acesso por meio do Registrato não é válido mais, para acessar o site, o login será feito via cadastro no portal Gov.br.

Após informar o CPF ou CNPJ, o sistema informa se há ou não valores a receber. Caso exista, fique atento a data que o Sistema de Valores a Receber vai informar. Essa data é um agendamento e você poderá consultar os valores e informar os dados para a transferência (via Pix) nesse dia. Caso você não tenha Pix, pode informar seus dados pessoais para que o banco entre em contato. Para resgatar o dinheiro também é necessário que o seu acesso na plataforma Gov.br. seja de nível prata ou ouro.

Na data previamente agendada, acesse novamente valoresareceber.bcb.gov.br, usando seu login gov.br nível prata ou ouro para saber qual o valor disponível para saque e solicite a transferência.

Caso tenha perdido a data do agendamento, entre novamente no site valoresareceber.bcb.gov.br e solicite novo acesso.  O sistema vai informar nova data para o retorno. Você não perderá o direito aos valores em seu nome, que continuarão nos bancos pelo tempo necessário até que seja feita a solicitação da devolução.

Quem tem direito a receber o dinheiro esquecido?

Nesta fase são R$3,9 bilhões para 28 milhões de pessoas ou empresas. Qualquer pessoa (física ou jurídica) pode consultar se há algum dinheiro a receber caso se enquadre nas situações abaixo:

• Contas de depósitos (tanto conta corrente quanto conta poupança) encerradas com saldo disponível;
• Tarifas cobradas indevidamente;
• Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente. Neste caso, somente os recursos de instituições que assinaram um termo de compromisso com o Banco Central estarão disponíveis;
• Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
• Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados;
• Outras situações que impliquem em valores a devolver reconhecidas pelas instituições.

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