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Como evitar a desigualdade de gênero no trabalho?

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A cada 10 horas de trabalho realizadas pelas mulheres, 6,5 não são remuneradas nem contabilizadas pelos índices econômicos, conforme estimativa da Oxfam, uma organização brasileira fundada em 2014, dedicada a combater a pobreza, as desigualdades e as injustiças em escala global. Esta rede engloba 20 organizações afiliadas e opera em mais de 90 países.

Essa contribuição feminina, desprovida de compensação financeira, é identificada como Economia do Cuidado, termo que abarca as atividades relacionadas aos cuidados necessários para a sustentação da vida de outras pessoas, tais como cuidados familiares, tratamento de enfermidades, educação e saúde. O conceito foi elaborado em 1993 pela cientista política Joan Tronto, abrangendo todo tipo de trabalho motivado pela intenção de melhorar a qualidade de vida de outrem.

Apesar de sua essencialidade, esse tipo de trabalho muitas vezes permanece invisível e subvalorizado socioeconomicamente, frequentemente realizado por mulheres de maneira não remunerada ou mal remunerada. No âmbito doméstico, a economia do cuidado está ligada às tarefas domésticas e aos cuidados com os filhos e familiares.

Segue abaixo cinco sugestões para as mulheres observarem nas empresas onde trabalham ou pretendem trabalhar, a fim de avaliar se a igualdade de gênero no ambiente de trabalho é uma realidade. Ao adotar essas práticas, as empresas podem contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, reconhecendo e valorizando o trabalho do cuidado, realizado principalmente pelas mulheres.

Licença parental igualitária: Oferecer licenças parentais iguais para homens e mulheres, promovendo a divisão equitativa das responsabilidades familiares, é crucial. A Irmanas é signatária do movimento COPAI, Coalizão Licença Paternidade, que defende a regulamentação da licença paternidade estendida, remunerada e obrigatória no Brasil.

Flexibilidade no trabalho: Proporcionar horários flexíveis e opções de trabalho remoto possibilita que os funcionários conciliem suas obrigações familiares com o trabalho.

Equidade salarial: Garantir que homens e mulheres recebam salários iguais para funções equivalentes, eliminando disparidades de gênero.

Programas de capacitação: A implementação de programas de capacitação e desenvolvimento profissional para mulheres é fundamental para promover sua ascensão a cargos de liderança.

Cultura inclusiva: Manter uma cultura organizacional que valorize a diversidade e promova a igualdade de oportunidades para todos, independentemente do gênero, deve ser uma meta.

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