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Mercados Financeiros: Dólar Cai e Ibovespa Sobrevive a Trimestre Volátil em 2023

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O dólar encerrou em queda nesta sexta-feira (29), marcando o último pregão do terceiro trimestre de 2023. Investidores reagiram aos números de inflação nos Estados Unidos e ao Produto Interno Bruto (PIB) do país, que ficou abaixo das expectativas do mercado.

Por outro lado, o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), apresentou um desempenho positivo, com a maioria das ações em diversos setores registrando ganhos durante o dia. No fechamento da sessão, o dólar norte-americano recuou 0,26%, sendo cotado a R$ 5,0267. No dia anterior, a moeda já havia apresentado uma queda de 0,16%, ficando em R$ 4,9983. Com esses movimentos, o dólar acumulou as seguintes variações:

  • Alta de 1,91% na semana.
  • Alta de 1,55% no mês.
  • Queda de 4,76% no ano.

No que diz respeito ao Ibovespa, nos minutos finais do pregão, o índice registrou um aumento de 0,65%, atingindo os 116.487 pontos. Na sessão anterior, o índice havia subido 1,23%, alcançando os 115.731 pontos. Com esses resultados, o Ibovespa acumulou as seguintes variações:

  • Queda de 0,24% na semana.
  • Queda de 0,01% no mês.
  • Alta de 5,46% no ano.

A economia dos Estados Unidos continuou a ser o foco dos investidores neste último pregão do terceiro trimestre. O destaque do dia foi o Núcleo do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE), um indicador-chave de inflação e preferido pelo Federal Reserve (o banco central dos EUA) para orientar suas decisões. Em agosto, o PCE registrou um aumento de 0,1% em relação ao mês anterior, ligeiramente abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um aumento de 0,2%. Ao longo de 12 meses, o índice acumulou um aumento de 3,5%, em linha com as projeções e com uma leve alta em comparação com julho, quando estava em 3,4%.

Uma inflação mais estável e abaixo das estimativas é vista positivamente pelo mercado, pois sugere que a política monetária restritiva do Federal Reserve, com taxas de juros elevadas, está surtindo efeito no controle da inflação.

Essas notícias coincidem com o resultado do PIB dos Estados Unidos, que decepcionou o mercado ao registrar um crescimento anualizado de 2,1% no segundo trimestre, de acordo com o Departamento do Comércio dos EUA. Esse resultado ficou aquém das expectativas dos especialistas, que projetavam um aumento de 2,4% no mesmo período, em termos anualizados.

Os investidores veem essa notícia negativa como algo potencialmente positivo, pois um crescimento mais lento na maior economia do mundo poderia levar o Federal Reserve a manter as taxas de juros elevadas por menos tempo. Atualmente, as taxas de juros nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano.

No Brasil, os destaques do dia incluem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que revelou que a taxa de desemprego caiu para 7,8% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda assim, cerca de 8,4 milhões de trabalhadores permanecem desempregados, embora esse seja o menor número de desempregados em termos absolutos desde junho de 2015.


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