A recessão técnica acontece quando um país sofre com reduções em seu PIB por dois trimestres seguidos (seis meses). Apesar de preocupante, esse resultado não costuma gerar grandes impactos na economia local.
O termo é usado por não ser fácil definir, no momento em que os dados são gerados, o que é uma queda pontual do PIB e o que de fato é uma recessão econômica.
Diferenças entre recessão técnica e econômica
A palavra recessão, em outros contextos remete à ideia de férias ou suspensão temporária de alguma atividade, dentro da Economia, ganha um significado de retração e diminuição.
Dessa forma, o termo recessão é utilizado para denominar uma queda no avanço da economia de um país, algo que as vezes vem atrelado a um aumento nos índices de desemprego, falências e queda no poder de compra médio da população.
É comum que os países passaram por um grande surto de crescimento registrem uma recessão técnica antes de fato chegar a uma recessão econômica. Isso acontece porque é difícil que países que tiveram grande aumento em seu PIB consigam sustenta-lo de forma indeterminada.
A população no geral costuma sentir os impactos de uma recessão na oferta de postos de trabalho, que tende a diminuir, com o número de pessoas desempregadas crescendo.
Brasil e a recessão técnica
No Brasil o número de recessões é frequente. Em 2014 foi registrada uma recessão técnica. O quadro se agravou, evoluindo para uma crise econômica, baseada em fatores políticos. Teoricamente, o problema teria se resolvido em 2017. Contudo, desde então, a economia brasileira luta para se reaquecer, sem grande sucesso, uma vez que a quantidade de desempregados continua alto.
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