A política monetária é atribuída ao Banco Central, que controla a quantidade de dinheiro em circulação, o Brasil faz uma política monetária com base numa meta de juros. O BC ajusta a quantidade de moeda na economia de modo a atingir um determinado valor para a taxa básica, a famosa taxa Selic, que acaba influenciando outras taxas de juros na economia.
O principal objetivo do Banco Central é manter a estabilidade de preços. No país, isso é realizado dentro do sistema de metas de inflação. A meta do ano é determinada antecipadamente pelo Conselho Monetário Nacional. O BC precisa então ajustar sua política monetária de modo a manter a inflação mais próxima da meta. Se a inflação dispara, a taxa Selic aumenta, isso faz com que o consumo e investimentos sejam desestimulados, uma vez que as taxas de juros também disparam, fazendo com que a economia esfrie. Os produtores apresentam mais dificuldades em aumentar os preços, o que diminui a inflação, entretanto, quando a inflação está muito baixa, o BC tende a fazer o contrário e reduz as taxas de juros.
A meta da inflação é determinada antecipadamente, o próximo presidente tem pouco controle disso, pelo menos diretamente e pouco poderá fazer para mexer os rumos da Selic no curto prazo. O ponto da autonomia do Banco Central é blindar a instituição de pressões políticas na definição de política monetária. Contudo, a política monetária não é efetiva em controlar a inflação sem contas públicas arrumadas. Se o governo gasta mais do que arrecada, sua dívida cresce sem controle, fazendo com que o governo imprima dinheiro para pagar suas contas, isso traria uma inflação alta futuramente. A consequência disso é um aumento na expectativa de inflação no presente.
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